12/29/2005

IMPACTOS DAS PALAVRAS






Li, de um grande homem, que revolucionou, a América e quiçá o mundo.
Um homem, que deixou uma frase. Uma frase que caminha á frente do seu próprio nome.
Um homem que teve a ousadia, de ser um grande homem, respondendo: - Presente!
Um homem que ousou ser em vez de ter. Um homem que ousou não se encolher dentro da casca de caracol, da indiferença, da inacção. Um homem que ousou, estudar, formar-se,...embora sendo pastor de uma igreja Baptista. Ousou casar, ser pai,...!
Um homem que ousou levantar a cabeça, e fazer que milhões de outros seus irmãos em Jesus Cristo, ou simplesmente outros... apesar de viver no meio de um mal chamado racismo
Ele fez juz á célebre frase:

"Eu tenho um sonho,...".

O sonho é fé, é agir sabendo, não julgando, mas sabendo que é possivel. Mais dia menos dia, mais ano, menos ano, ...que o sonho se concretizará.

Não viu, mas lutou,para que outros vissem. Chorou para que outros rissem. Morreu para que outros tivessem a possibilidade de viver. Foi preso para que outros vivessem em liberdade. Julgado para que outros não passasem a vergonha e o medo de se sentarem num qualquer banco dos réus, de um tribunal parcial.

Porque te acomodas? Porque desistes? Porque queres ter sem te procupares em lutar por ter? Porque criticas quem faz, luta, não impõe condições? porque queres apenas enveredar pelo caminho do instatâneo? Porque não ÉS, em vez de possuir? Há uma galeria no museu da história, que espera pelo teu nome!

Autor: José

LEIA UM EXTRACTO DO SERMÃO DO REV. MARTIN LUTHER KING Jr., O TAL HOMEM


Permiti agora que vos fale de outro assunto. Sempre que nos propo­mos construir um templo criativo, seja ele qual for, temos de admitir que existe no âmago do universo uma tensão entre o bem e o mal. O hin­duísmo refere-se a ela como sendo uma tensão entre a ilusão e a rea­lidade. A filosofia platónica refere-se a ela como sendo uma tensão entre o corpo e a alma. O zoroastrismo, uma religião muito antiga, referia-se a ela como sendo uma tensão entre o deus da luz e o deus das trevas. O judaísmo e o cristianismo tradicionais referem-se a ela como sendo uma tensão entre Deus e Satanás. Chame-se-lhe o que se lhe chamar, o certo é que há no universo uma luta entre o bem e o mal. Ora, essa luta não está só inscrita algures nas forças exteriores do universo, está inscrita nas nossas vidas. Os psicólogos têm tentado
deslindá-la à sua maneira, e dizem as mais variadas coisas. Sigmund Freud dizia que esta tensão é uma tensão entre aquilo a que chamava o id e o superego. Há quem pense que é uma tensão entre Deus e o homem. E dentro de cada um de nós trava-se uma guerra. Uma guer­ra civil. Sejais vós quem fordes, vivais onde viverdes, há uma guerra em curso na vossa vida. E sempre que vos preparais para ser bons, há qualquer coisa que vos puxa, vos diz para serdes maus.
Faz parte da vossa vida. E sempre que vos preparais para amar, há qualquer coisa
que vos puxa, tentando obrigar-vos a odiar. Sempre que vos preparais para ser amáveis e dizer coisas amáveis sobre as pessoas, há qualquer coisa que vos puxa para serdes ciumentos e invejosos e espalhar a má­-língua acerca delas. Está em curso uma guerra civil. Há uma
esquizofrenia, como lhe chamam os psicólogos e psiquiatras, dentro de todos nós. E há alturas em que todos nós, de uma maneira ou de outra, sabemos que há em nós um Mr. Hyde e um Dr. Jekyll. E acabamos por ter de exclamar com Ovídio, o poeta latino: «Vejo e aprovo as coisas melhores da vida. Mas faço as piores.» Acabamos por ter de concordar com Platão quando diz que a personalidade humana é como um con­dutor de quadriga puxada por dois cavalos teimosos que querem ir por direcções diferentes. E por vezes acabamos mesmo por gritar com Santo Agostinho quando este diz nas suas Confissões: «Senhor, purifi cai-me, mas não já.» Acabamos por gritar com o Apóstolo Paulo: «O bem que eu quero fazer, não faço: E o mal que não quero fazer, faço.» Ou acabamos por ter de dizer, como Goethe, que «há em mim matéria Stifi­ ciente para fazer um cavalheiro e um vigarista.» Há uma tensão no coração da natureza humana. E, sempre que nos decidimos a sonhar os nossos sonhos e construir os nossos templos, temos de ter isso presente. Em última análise, Deus não nos julga pelos incidentes isolados ou pelos erros isolados que cometemos, mas sim pelo pendor total das nossas vidas. Em última análise, Deus sabe que os seus filhos são fra­cos e frágeis. Em última análise, o que Deus exige é que tenhamos o coração repleto de rectidão.
(Continua)

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